6.14.2011

Inscrições para ENEM

Inscrições para ENEM

As inscrições para o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), encerradas na madrugada desta sexta-feira (10), tiveram adesão recorde, com 6,2 milhões de inscritos, 1,61 milhão a mais do que no ano passado.

Em 1998, quando o exame foi criado, apenas 157,2 mil estudantes quiseram fazer a prova. A maior parte dos candidatos está na região Sudeste, que teve 2,3 milhões de inscritos. Logo depois, aparece o Nordeste (1,9 milhão). A região Sul conta com a participação de 780,8 mil estudantes, enquanto Norte e Centro-Oeste contam com 652,0 mil e 573,5 mil, respectivamente.

A inscrição custa R$ 35 e o pagamento pode ser efetuado até o dia 13 em agências do Banco do Brasil.

O Enem nasceu como exame de avaliação do ensino médio e ganhou mais força a partir de 2009, quando passou a substituir ou compor a nota do vestibular de diversas faculdades.

Neste ano, cerca de 83 mil vagas em instituições públicas foram disputadas com base na pontuação da prova, por meio do Sisu (Sistema de Seleção Unificada). Ao menos 14 universidades federais usarão o exame como única etapa seletiva deste ano. Em outras quatro, o Enem irá substituir a primeira fase do vestibular.

Apesar do maior interesse dos alunos na prova ser o ingresso na faculdade, a presidente do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), Malvina Tuttman, faz questão de destacar que o Enem não é um vestibular e que sua maior função é avaliar a qualidade do ensino médio.

O recorde de inscrição deve amenizar a imagem do exame depois de dois anos consecutivos de problemas no andamento da avaliação. Em 2009, a prova foi furtada de dentro da gráfica em que estava sendo impressa. Já no ano passado, um erro gráfico e uma troca no cabeçalho dos gabaritos provocaram revolta em estudantes que se sentiram prejudicados.

6.02.2011

FIM DA GREVE!

Professores acabam greve, mas ameaçam voltar a parar se descontos não forem reembolsados
Os professores da rede estadual de ensino decidiram encerrar a greve iniciada há um mês, mas garantiram que voltarão a parar as atividades caso o Governo do Estado não reembolse os descontos efetuados sobre os contracheques de maio.
A categoria ainda ingressará na Justiça com ações pela implantação do piso nacional do magistério como vencimento.
Os representantes sindicais dos professores dizem que o governo atingiu os R$ 1.150 com bolsa e gratificações.
A decisão de encerrar a greve foi aclamada em assembléia realizada esta tarde no Lyceu Paraibano, centro de João Pessoa, acatando determinação do desembargador Romero Marcelo da Fonseca, do Tribunal de Justiça do Estado, que em despacho monocrático determinou a suspensão do movimento e imputou multa diária de R$ 20 mil.
Queda de braços
Nesta quinta-feira 2 a greve completava exatamente um mês - período em que mais de 400 mil alunos da rede estadual de ensino ficaram sem aulas. Contrariando as expectativas, a maioria deles apoiou o movimento.
Ao longo do mês, ocorreram uma sucessão de negociações - todas mal sucedidas.
Na última segunda-feira, ao descobrirem que o Governo do Estado havia descontado os dias parados – praticamente zerando os contracheques – os professores ocuparam o Palácio da Redenção, de onde foram expulsos.
O caso ganhou repercussão nacional, engrossado por denúncias de que os cortes haviam sido aplicados de forma indistinta – atingindo até aposentados.
Os professores retornarão às salas de aulas na próxima segunda-feira 6.